Authors retain the copyright without restrictions for their published content in this journal. HSSR is a SHERPA ROMEO Green Journal.
Publishing License
This is an open-access article distributed under the terms of
RATIONALIZATION AND BUREAUCRACY: IDEAL-TYPE BUREAUCRACY BY MAX WEBER
Corresponding Author(s) : Carlos Miguel Ferreira
Humanities & Social Sciences Reviews,
Vol. 7 No. 2 (2019): March
Abstract
Purpose of this study: This article intends to contribute to the discussion of the heuristic and analytical potentialities of the ideal type of bureaucracy proposed by Max Weber for the analysis of contemporary organizations.
Methodology: For this essay, a bibliographical research was carried out on this topic, complemented by our experience as sociologists in teaching and research on the organizational theme in some databases, such as Web of Knowledge, DOAJ, SCIELO, and institutional repositories.
Findings: For Max Weber, the bureaucracy presents very specific characteristics that differ, in varied situations, from the representation and application often conferred to this model of organizational administration.
Implications: Bureaucracy is a notion with great social visibility and is associated with an image where negative aspects are emphasized. However, in discursive records of a scientific nature, bureaucracy is a relevant concept in Sociology and Organizational Theory studies.
Keywords
Download Citation
Endnote/Zotero/Mendeley (RIS)BibTeX
References
Ang, Y. Y. (2016). Beyond Weber: Conceptualizing an alternative ideal type of bureaucracy in developing contexts. Regulation & Governance, 11(3), 282–298. doi:10.1111/rego.12123 DOI: https://doi.org/10.1111/rego.12123
Aron, R. (1994). As Etapas do Pensamento Sociológico. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Beetham, D. (1988). A Burocracia. Lisboa Editorial Estampa
Branco, P. H. V. B. C. (2016). Burocracia e crise de legitimidade: a profecia de Max Weber. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, (99), 47–77. doi:10.1590/0102-6445047-077/99 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-6445047-077/99
Clegg, S. (1990). Modern Organizations: Organization Studies in the Postmodern World. London: Sage
Cohn, G. (org.) (1991). Weber. São Paulo: Editora Ática
Cour, A. (2018). Organisation and Interaction. Sociol Int J. 6(2):404‒409. DOI: 10.15406/sij.2018.02.00077
Crozier, M. (1981). O fenómeno burocrático: ensaio sobre as tendências burocráticas dos sistemas de organização modernos e suas relações, na França, com o sistema social e cultural. Brasília: Editora Universidade de Brasília
Cruz, M. B. da (1989). Teorias Sociológicas. Os fundadores e os clássicos, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Cunha, M. P e, & Cunha, J. V. da (2002). Improviso nas organizações. (155-165). Miguel Pina e Cunha, Suzana Braga Rodrigus (Orgs). Manual de Estudos organizacionais. Temas de psicologia, psicossociologia e sociologia das organizações. Lisboa: RH Editora
Cunha, M. P., & Rodrigues, S. B. (2002). Manual de Estudos organizacionais. Temas de psicologia, psicossociologia e sociologia das organizações. Lisboa: RH Editora.
Dortier, J.-F. (Dir). (2009). Uma História das Ciências Humanas. Lisboa: Edições Texto & Grafia.
Faria, J. H de, & Meneghetti, F. K. (2011). Burocracia como organização, poder e controle. ERA, 51(5). 424-439. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902011000500002
Fedosov, V., & Paientko, T. (2017). Ukrainian Government Bureaucracy: Benefits and Costs for the Society. Business and Management Studies, 3(2), 8. doi:10.11114/bms.v3i2.2358 DOI: https://doi.org/10.11114/bms.v3i2.2358
Ferreira, J. M., Neves, J., & Caetano, A. (Coords.). (2004). Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa: McGraw-Hill.
Ferreira. J. M. C. (2004). Abordagens clássicas. (3-27).
Filleau, M-G., & Marques-Ripoull, C. (2002). Teorias da organização e da empresa: das correntes fundadoras às práticas actuais. Oeiras: Celta Editora.
Florian, M. (2018). Unlikely allies: Bureaucracy as a cultural trope in a grassroots volunteer organization. Scandinavian Journal of Management, 34(2), 151–161. doi:10.1016/j.scaman.2018.03.002 DOI: https://doi.org/10.1016/j.scaman.2018.03.002
Gerth, H.& Mills, W. (Org. e introd.) (1982). Max Weber. Ensaios de Sociologia. Rio de janeiro Editora Guanabara
Giddens, A. (1997). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Godoi, A., & Silva, L. F., & Cardoso, O. O. (2017). Ensaio teórico sobre a burocracia em Weber, o conflito da agência e a governança corporativa: uma reflexão sobre a burocracia profissionalizante. Revista de Administração de Roraima-UFRR, 7(2), 426-447. doi: 10.18227/2237-8057rarr.v7i2.4034 DOI: https://doi.org/10.18227/2237-8057rarr.v7i2.4034
Gouldner, A. (1966). Conflitos na Teoria de Weber. AAVV. Sociologia da Burocracia. Rio de Janeiro: Zahar Editores
Guzmán, J. P. H. (2015). El Estado en la sociedad, explicación de cómo la disposición de las burocracias determina los órdenes en países periféricos. Panorama, 9(17) pp. 104-122. DOI: https://doi.org/10.15765/pnrm.v9i17.795
Hall, R. (1966). O Conceito de Burocracia: Uma Contribuição Empírica. AAVV. Sociologia da Burocracia. Rio de Janeiro: Zahar Editores
Holton, R. (2002). «Teoria Social Clássica» in Turner, B. (ed.). Teoria Social. Algés Difel
Larson, M. (1977), The Rise of Professionalism. A sociological analysis, Londres: University of California Press.
Matos, F. R. N., & Lima, A. F. (2007). Organizações modernas e a burocracia: uma “afinidade eletiva”? USP RAE, 6(2), http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm?FuseAction=PENSATA&ID=4669&Secao=ARTIGOS& DOI: https://doi.org/10.1590/S1676-56482007000200008
Mayer, J. (1956). Max Weber and German Politics. Londres: Faber & Faber
Michels, R. (1966). A tendência Burocrática dos Partidos Políticos. In Campos,E. (Org.). Sociologia da Burocracia. Riode Janeiro: Zahar Editores
Mintzberg, H (1995). Estrutura e dinâmica das organizações. Lisboa: D. Quixote
Paiva, A. (2014). Pensamento Sociológico. Uma Introdução Didática às Teorias Clássicas. [Sociological Thought. A Didactic Introduction to Classical Theories]. Lisboa: PACTOR – Edições de Ciências Sociais, Forenses e da Educação.
Parkin, F. (1996). Max Weber. Oeiras: Celta Editora
Perrenoud, P. (1994). A organização, a eficácia e a mudança, realidades construídas pelos actores. (133-159). In Monica Gather Thurler e Philippe Perrenoud. A Escola e a Mudança. Contributos sociológicos. Escolar Editora: Lisboa.
Pimentel, D. (2012). Sociologia da Empresa e das Organizações. Uma breve introdução a problemas e perspectivas. Lisboa: Escolar Editora.
Pollitt, C. (2008). Bureaucracies remember, post-bureaucratic organizations forget? Public Administration, 87(2), 198–218. doi:10.1111/j.1467-9299.2008.01738.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9299.2008.01738.x
Rodrigues, M. L. (1998), Sociologia das Profissões, Oeiras: Celta Editora.
Rosado, D. P. (2015). Sociologia da Gestão e das Organizações. Lisboa: Gradiva.
Rost, K., & Graetzer, G. (2014). Multinational Organizations as Rule-following Bureaucracies — The Example of Catholic Orders. Journal of International Management, 20(3), 290–311. doi:10.1016/j.intman.2013.11.001 DOI: https://doi.org/10.1016/j.intman.2013.11.001
Schnapper, D. (2000). A compreensão sociológica. Como fazer análise tipológica. Lisboa: Gradiva.
Serpa, S. (2014). A utilização de tipo ideal como estratégia metodológica na apreensão da cultura organizacional. Associação Portuguesa de Sociologia (org.). 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas. Atas do VIII Congresso Português de Sociologia. Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia. Retrieved from http://www.aps.pt/viii_congresso/VIII_ACTAS/VIII_COM0143.pdf.
Serpa, S. (2018). Ideal type in sociological research. Sociology International Journal, 2(5). doi:10.15406/sij.2018.02.00075 DOI: https://doi.org/10.15406/sij.2018.02.00075
Serpa, S. N. (2016). Organization as an Analytical Level for Investigation Organizational Culture. The Social Sciences, 11: 3257-3263. http://medwelljournals.com/abstract/?doi=sscience.2016.3257.3263
Serpa, S., & Ferreira, C. M. (2019). The Concept of Bureaucracy by Max Weber. International Journal of Social Science Studies, 7(2), 12. doi:10.11114/ijsss.v7i2.3979 DOI: https://doi.org/10.11114/ijsss.v7i2.3979
Silva, A. S. (1988). Entre a Razão e o Sentido. Durkheim, Weber e a Teoria das Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento
Souza, E. M. D. (2017). Where is queer theory in organizational studies?. Sociol Int J. 1(4):127‒134. DOI: 10.15406/sij.2017.01.00021 DOI: https://doi.org/10.15406/sij.2017.01.00021
Touraine, A. (1988). Modernity and Cultural Specificities, International Social Science Journal, 118
Wagner, P. (1997). Sociología de la Modernidad, Barcelona: Herder
Weber, M. (1966). Os Fundamentos da Organização Burocrática: uma Construção do Tipo Ideal. AAVV. Sociologia da Burocracia. Rio de Janeiro: Zahar Editores
Weber, M. (1982). Ensaios de Sociologia. Organização e introdução de H. Gerth e C. Wright Mills. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Weber, M. (1983). A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Lisboa: Presença
Weber, M. (1989a). «A “objectividade” do conhecimento nas ciências sociais e em política social» in Cruz, M. B. da (1989). Teorias Sociológicas. Os fundadores e os clássicos, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
Weber, M. (1989b). «Tipos de dominação» in Cruz, M. B. da (1989). Teorias Sociológicas. Os fundadores e os clássicos, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian